Declaração de Fé
Artigo Primeiro - As doutrinas das Escrituras, as quais requeremos a concordância de todos os alunos, estão brevemente contidas nos Artigos de Fé que se seguem. Ao aceitarmos estes Artigos de Fé afirmamos que as Escrituras do Antigo Testamento e do Novo Testamento são a própria Palavra escrita de Deus, dadas a nós através da inspiração do Espírito Santo. O conhecimento de uma verdade, como afirmado em nossos Artigos de Fé, consideramos como necessário à sã doutrina e, portanto, requisito para a comunhão cristã.
Artigo Segundo - Deus. Cremos no único Deus verdadeiro (Jo 17.3), o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Mt 28.19), que criou todas as coisas (Ap 4.11), e que sustenta todas elas pela palavra do seu poder (Hb 1.3), em Quem vivemos, nos movemos e existimos (Atos 17.28), o Deus da verdade e sem iniquidade, justo e verdadeiro (Dt 32.4), e ele julgará o mundo (Sl 9.8). Cremos que Deus existe eternamente em três pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo; e que estas três pessoas são um Deus, tendo precisamente a mesma natureza, atributos e perfeições; dignos da mesma reverência, confiança e obediência (Mc 12.29; Jo 1.1-4; Mt 28.19, 20; Atos 5.3,4; 2Co 13.14; Hb 1.1-3; Ap 1.4-6).
Artigo Terceiro - Escritura. “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2Tm 3.16,17). Cremos que os sessenta e seis livros da Bíblia nos foram dados por inspiração divina no sentido que o Espírito Santo orientou os santos homens do passado em suas escolhas das palavras exatas dos escritos sagrados; e que esta inspiração divina não ocorreu em níveis diferentes, mas se estende igualmente e totalmente para todos os estilos dos escritos sagrados sejam eles históricos, poéticos, doutrinários e proféticos e à menor palavra, desde que esta palavra, fosse encontrda nos manuscritos originais (2Tm 3.16,17; 2Pe 1.21; 1Co 2.13; Mc 12.26,36; 13.11; At 1.16; 2.4).
Artigo Quarto - Salvação. Cremos que não há nenhum nome debaixo do céu pelo qual devamos ser salvos a não ser o de Cristo (At 4.12). “Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo” (1Co 3.11). Cremos, também, “que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1Co 15.3,4), e que se assentou à direita da Majestade, nas alturas (Hb 1.3b) “para comparecer, agora, por nós, diante de Deus” (Hb 9.24). Cremos que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16), e “aquele que não dá crédito a Deus o faz mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus dá acerca do seu Filho. E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho” (1Jo 5.10,11); “e quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (Jo 3.36), “estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder” (2Ts 1.9). Cremos que Cristo, na plenitude das bênçãos que ele nos garantiu pela sua obediência até à morte, só pode ser recebido pela fé somente e, que no momento em que confiamos nele como nosso salvador, passamos da morte para a vida eterna, somos justificados, aceitos diante do Pai de acordo com a medida de sua aceitação, amados como ele é amado, tendo sua parte e porção, somos ligados a ele e somos um com ele para sempre (Jo 5.24; 17.23; At 13.39; Rm 5.1; Ef 2.4-6,13; 1Jo 4.17; 5.11,12).
Artigo Quinto - Segunda Vinda. Cremos no retorno iminente e pessoal de Cristo para sua igreja e em sua vinda premilenistapara estabelecer o seu reino na terra. Portanto, “ficai também vós apercebidos, porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá” (Lc 12.40; Tt 2.13). Cremos que o mundo não será regenerado durante esta presente dispensação, mas está cada vez mais propício para o dia do julgamento, enquanto isso não acontece haverá uma terrível apostasia no cristianismo professo e, então, o Senhor Jesus Cristo virá em pessoa para inaugurar o milênio, tempo em que todo o povo de Israel será reunido em sua própria nação e a terra se encherá do conhecimento do Senhor (Jr 33; Zc 14; 2Ts 2.3-8; 2Tm 3.1-5; Tt 1.11-15).
Artigo Sexto - Espírito Santo. Cremos que o Espírito Santo foi dado no dia de Pentecostes para unificar todos os cristãos em um corpo, a igreja, para o cumprimento das promessas que Jesus deu aos apóstolos (At 1.5; 1Co 12.13). A presença do Espírito Santo nas vidas dos cristãos é revelada pelo seu fruto: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio (Gl 5.22,23). Cremos no Espírito Santo, não como uma influência, mas como uma pessoa divina, a fonte e o poder de todo culto e adoração aceitávis diante de Deus; que ele é nosso consolador e auxiliador permanente e que ele nunca abandona a igreja e o mais frágil dos santos, mas ele está sempre presente para testificar de Cristo, procurando fazer com que nos concentremos em Cristo e não em nós mesmos e em nossas experiências (Jo 7.38,39; 14.16,17; 15.26; 16.13,14; Atos 1.8; Rm 8.9; Fp 3.3).
Artigo Sétimo - Vida Cristã. “Cremos que somos feitura dele (de Deus), criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” e que devemos nos lembrar de nossa responsabilidade de fazer o bem para com todos os que fazem parte da família da fé (Ef 2.8-10; 1Tm 2.1,2; Gl 6.10). Cremos que fomos chamados para uma vocação santa que é andar não segundo a carne, mas segundo o Espírito e andar no Espírito significa não cumprir as paixões da carne; todavia, os desejos da carne que continuam em nós até o fim de nossa peregrinação terrena, precisam ser mantidos em sujeição a Cristo ou hão de se manifestar para a desonra do nome dele (Rm 8.12,13. 13.14; Gl 4.16-25; Ef 4.22-24; Cl 3.1-10; 1Pe 1.14-16; 1Jo 3.5-9).
Artigo Oitavo - Igreja. Cremos que a igreja é composta de todos aqueles que são unidos pelo Espírito Santo ao ressurreto Filho de Deus que ascendeu aos céus, e que, por este mesmo Espírito Santo somos batizados em um corpo, sejamos nós judeus ou gentios, e que sendo nós ligados uns aos outros, somos responsáveis devido à boa consciência, a manter a unidade do Espírito no vínculo da paz, amando uns aos outros com um coração puro e devoto (Mt 16.16-18; At 2.32-47; Rm 12.5; 1Co 12.12-27; Ef 1.20-23; 4.3-10; Cl 3.14,15). Cremos que o Senhor Jesus Cristo que é o cabeça de toda igreja (Ef 1.22) ordenou a seu povo obedecer a dois mandamentos, nenhum dos quais é essencial à salvação ou à membresia, mas ambos são uma evidência da obediência ao Senhor e comunhão com ele. Em nenhum deles o ímpio tem qualquer responsabilidade. Jesus nos ordenou ensinar a todas as nações, batizando todos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28.19). Além disso, “o Senhor Jesus, na mesma noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha” (1Co 11.23-26). Portanto, de acordo com o seu mandamento afirmamos a observância e a necessidade dos sacramentos do batismo e da Santa Ceia.